sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Deixa o amor acontecer.



Fechei a porta, liguei o som e me refugiei no meu infinito particular.

Eclética como sempre tive orgulho de ser, estava a ouvir Roupa Nova. Aquelas músicas que foram trilha sonora da vida da sua mãe, em algum momento, são aquelas mesmas que, hoje, me fazem refletir.

Um ritmo que embala, que nos leva até a fechar os olhos ao cantar.
Aquelas letras, as mesmas letras, que já sabemos de cór e não enjoamos.
Sem perder o compasso, deixo escapar até um "aaah babyyy.. meu universo é você".
Eu sei, são artimanhas do cantor. E daí?! Eu aprendi também e canto mesmo!

Me ative, parei, voltei. "A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não."
Magnífico. É mesmo uma arte, quiçá um dom.
Ouvir um 'não' é inaceitável quando é o 'sim' que se espera.

E, então, a banda canta "o jeito que o amor, tocando os pés no chão, alcança as estrelas."
Sim. Aquela arte é oriunda desse amor, só pode ser. Ele alcança algo inimaginável.
E diz, ainda, que "não é certo não deixar saída". Eu também acho. E daí? Use a imaginação; as coisas nem sempre serão tão prognosticadas como queremos.

Pra não me deixar insatisfeita, buscando inúmeras explicações que jamais alguém me dará, eu ouço "eu te falei que eu tinha medo, amar não é nenhum brinquedo".

Enfrentar nossos próprios medos pode nos trazer grandes surpresas, mas tenha cuidado onde pisa e atente à ferramenta de que faz uso.

"...ou quem sabe a sorte, um sonho, traz você pra mim."

Quem sabe?! Vai ficar aí sentado esperando?

Um comentário:

Lugar, palco das atividades humanas. disse...

Aaaaaaain.. tão lindo!
E isso de ouvir Roupa Nova vai ser ao vivo da proxima vez! hahaha

[Laine]