quinta-feira, 10 de abril de 2008

Um anjo tamanho GG

Impossível descrever a sensação.
Meu corpo ficou em festa, meu coração em silêncio.
Esse silêncio é paz. É agradecimento à dádiva.
Só eu sei, um anjo.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

"Sempre gostei de usar lápis.

Sempre gostei de poder reescrever sem ter que riscar.

É fácil passar borracha.

Meu coração é escrito à lápis.

Apago nomes, escrevo outros, ou reescrevo.

Quantas vezes eu quiser.

Sempre achei que meu coração não me obedecia...

Quanta bobagem.

Na verdade eu escrevo sem perceber, e apago sem querer.

O coração é meu e de mais ninguém.

Sofrer não é desculpa de não controlar...

É desculpa de não saber que pode apagar, porque quando a gente quer...

A gente APAGA."



Quando a gente quer, a gente APAGA! É assim mesmo.. Pode até ficar borrado, restar alguns vestígios, apagar só metade.. pode até ser, mas a gente pode APAGAR! Ou melhor, nós podemos, inclusive, nem escrever. Tudo depende da nossa vulnerabilidade, da nossa vontade de ir ou ficar. É mais fácil deixar a vida nos levar, mas nós só vamos até onde queremos. Eu gosto mais de escrever de caneta; é mais difícil, assim, apagar, mas tem suas soluções. A gente sempre acha que o nosso coração é dono do próprio nariz. Pretexto! É preciso apenas apresentar o coração à razão; ela saberá controlá-lo!
A gente APAGA. Não é fácil assim, mas temos as ferramentas.. tenha coragem para usá-las.