domingo, 11 de setembro de 2011

"A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele. Independente dele.
A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar, por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos. Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos, veremos ou falaremos".

E eu ainda acho que é a melhor maneira de unir as pessoas. E tenho dito.
Eu ouvi palavras tão sábias que precisei ler algumas vezes até ingerir tudo, tudinho. Quem sabe ainda falte algo, algo engasgado. Compartilho:

"Todo ensinamento deve ser proporcional à inteligência de quem o recebe".

Hão de concordar que às vezes a gente precisa desenhar. Tem gente que precisa de tudo mastigado, que seja ditada a vírgula e diferenciado o ponto final do ponto de continuação. Se é difícil entender, explicar é tão mais complicado! E quando a gente pensa que não tem mais como errar, alguém questiona aquela parte maaaais clara, que você se demorou e até contou uma historinha pra ilustrar. Meu Deus, tá tudo errado. Fail!

"Porque há pessoas que uma luz muito viva pode ofuscar sem esclarecer".

Brilhante!
É olhar e não ver. Ou ainda, ver e não enxergar.
É ouvir e não entender.
É aceitar sem concordar.
É um tanto de quê's sem porquê's.

É como olhar para o sol sem proteção alguma. De fato, ofusca, embaraça, fica turvo, sem concretização.
E depois, escurece.

Sem a luz da razão, a fé se enfraquece.

Por isso é tão importante entender, nem que seja através de traços, atos, mímicas. Hoje, amanhã, depois.