quinta-feira, 30 de junho de 2011

Eu achava que ser feliz era um estado de espírito, era estar feliz. Hoje eu tô quase afirmando que ser feliz é um estado civil! Você pode estar casado, solteiro, viúvo, divorciado... ou FELIZ! Ahhhh! Como é bom rir para as paredes, pro vento, pro cachorro, pra vida. Rir da vida!
Um sorriso engrandece, enaltece, preenche. Alegra a vida e dá vida à alma!
A felicidade está nas coisas simples, aquelas beeeeeem simples que fazem falta quando não acontecem. Aquele bom dia sorridente pro seu mau humor, aquele abraço apertado pra sua raiva, aquele colo pra seu choro.
É de pequenas coisas que se vive. São as pequenas coisas que formam as grandes!
E eu tô assim, cheia de pequenas coisas tomando todo o espaço que ainda estava vago!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Clarice Lispector.

E quem vai se arriscar a dizer que só faz o que quer?

A vida é feita de momentos.

Os momentos que vivemos só passam a ter importância se dermos a eles esse privilégio.
Somos nós, também, que definimos o grau alcançado. Determinamos até que ponto esses momentos merecem ser (re)lembrados e com qual intensidade eles poderão permanecer vivos na memória. Se existirão detalhes. Se há cor, som, cheiro, arrepio.
Um momento, quando vivido por mais de uma pessoa, sem dúvidas, será diferentemente valorado por elas. Cada um, individualmente, vive o sentimento que lhe acomete e que não raro será o inverso do lado oposto. Paradoxalmente evidente.
Um momento pode ser um fato rotineiro. Um momento pode ser um divisor de águas.
Um momento é aquilo que você faz dele, enquanto fizer. E só.

terça-feira, 7 de junho de 2011

às vezes sinto uma vontade incontrolável de te falar de coisas que você ja sabe de ponta a cabeça. coisas que talvez você nunca tenha entendido o real significado. são coisas simples, coisas que somente os olhos de quem ama podem enxergar, coisas além do óbvio. às vezes a gente deixa a vida passar e nem percebe que estamos sendo meros espectadores e, volta e meia, esquecemos até de bater palmas.
saber viver é identificar o que realmente importa, o que de fato nos faria falta se não existisse. no entanto, essencial é fazer bom uso do que se tem, enquanto tem; é valorizar hoje, porque amanhã é tarde. às vezes a autoconfiança é devastadora, nos faz acreditar que as coisas [e pessoas] à nossa volta estão sob nosso controle, e nos obstrui a visão para a possibilidade de perdê-las. a vida é efêmera demais para nos declararmos autosuficientes, somos completamente dependentes de outros seres. às vezes, eles são como o ar, extremamente vitais. às vezes, nada são. com bastante sabedoria, afirmou Drummond, "a dor é inevitável, o sofrimento é opcional". eu escolhi viver. escolhi sair da rotina, inovar. talvez as pessoas jamais me entendam, mas meu coração está seguro de si e sabe que nem tudo é eterno. o perdão dignifica a alma, engrandece o coração. o tempo segue seu ritimo e não se volta para que junte os cacos de um coração partido. perdoar não é esquecer, é lembrar sem mágoas. às vezes precisamos abrir mão de um bem em função de outro[s], a vida é mesmo feita de escolhas. raramente saberemos qual a melhor opção. às vezes a vida nos encurrala. às vezes o mundo vira de cabeça pra baixo e fica difícil reorganizar a sala de estar, o cartão de visitas. às vezes dá a sensação de que o mundo pára, às vezes gira a ponto de entontar. às vezes não sei extamente o que fazer, mas não deixo a vida passar em branco. não sei se a vida é curta ou longa demais pra nós. mas tô vivendo. às vezes, ou sempre.