quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lulu Santos, sem saber, cantou a musica que hoje seria a trilha da fase que tô resistindo viver.
E foi um certo alguém que me mostrou que a vida tá só começando. Que eu brilho. Que existe amor no mundo. Que existe uma história ainda sem ponto final. Que preciso escrever. Que há vida.
Fugir e me esconder atrás da capa que visto, de repente, não me pareceu mais uma opção. Então, tô dando a cara a tapa. Apostando alto. Pagando pra ver!
Não dá pra fingir que tudo permanece intacto, é uma revolução interna. Não tô nem um pouco afim de parar tudo agora. Aceleraê!!!


"Quando um certo alguém
Desperta o sentimento
É melhor não resistir
E se entregar..."


sábado, 16 de abril de 2011

Um amor pra toda vida, foi o que eu sempre sonhei ter.

Quando assistimos o filme da vida real, antes de vivê-la, tendemos a aperfeiçoar nossos próprios passos e desejar o topo, mesmo se for preciso usar toda a nossa força, mesmo se for preciso doar todo o nosso ar.

Tô subindo, degrau por degrau, almejando o ar puro do ápice.

Uma água, por favor.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hoje é um dia daqueles.
Se falar alto, eu choro. Se falar bonito, eu choro. Se não falar, eu choro.
Vou me enclausurar no meu casulo.
Tem certas coisas na vida que só podem ser oriundas de algum tipo de "Regra Geral" para os humanos. Todos, sem exceção, já sentiram, passaram ou fizeram. No fundo, são todos iguais, embora tão desiguais.
Vai dizer que nunca sonhou caindo em um precipício e, de repente, acordou?!
A C O R D E I.
Caí, mas fui amparada antes de sentir a frieza do chão duro ou a infindável sensação de estar indo de encontro ao vazio. Amparada por doces palavras, por um leve e tímido sorriso, por um reflexo de mim mesma que há tempos não enxergava.
Quando as coisas estão bem, a gente tende a eternizá-las. Elas ficam ruins, mas estão eternizadas. Elas ficam mais difíceis, quase insuportáveis, mas estão eternizadas. Eterno é tudo aquilo que não pode ser apagado por um simples capricho de vontade. Ora, pra que eternizar o sofrimento?
Olho pelo retrovisor e vejo um mundo que não é mais meu. Discutível a necessidade de ir e voltar para que se mantenha a dinâmica da vida que escolhemos viver.
E, com o amparo do que me parece mais desejado pelo órgão que me domina, sigo. Cega para o que simplesmente não quero ver, porque não preciso que exista. E se não preciso, longe de mim!