Homem-Aranha, He-Man, Super Homem, entre tantos outros, são heróis da infância. Todavia, acima de todos eles, destaca-se o PAI.
Possuímos a doce ilusão de termos em casa um herói invencível, o grande orgulho, o exemplo perfeito. Mero sonho. O tempo vai passando e, aos poucos, percebemos que nós apenas adiamos a decepção. Crianças vivem em contos de fadas e enxergam tão somente o que lhes é mostrado. O ideal seria desmistificar o quanto antes essas idealizações. Sempre descobrimos que não temos um Eisten em casa nem tampouco um Dalai Lama. Nosso pai não é o mais inteligente nem o mais rico, não é também o dono da verdade. Nosso pai trai e mente quando julga necessário. Deixa-lo brigar com qualquer “brutamontes”, acreditando ser ele o mais forte, é jogá-lo contra a parede, é como algemar e perder as chaves; tem solução, mas não a que desejamos.
Chega um momento em que percebemos que nosso herói não é imortal como nos quadrinhos. Ele desfalece e se vai. Nessa hora não adianta assobiar que ele jamais aparecerá gritando “Chapolin Colorado, sigam-me as mãos”. Nessa hora nos restarão apenas lembranças de alguém comum que endeusamos. E é nessa hora que nos propuseremos em sermos verdadeiros heróis para nossos filhos, a começar pela força que teremos de encontrar para superar a dor da perda e sustentar os atos heróicos daquele que se foi. Somente nessa hora nos convenceremos do quanto é difícil ser o melhor, o exemplo, o herói; e, então, perdoaremos os erros e tropeços do pai, reconhecendo seu heroísmo em situações que, a princípio, nos pareciam extremamente simples.
Seguiremos na meta de sermos lembrados por, pelo menos, um ato de bravura.
Ser herói é um DOM que, às vezes, não sabemos usar; é uma qualidade que os outros nos atribui e, às vezes, nem possuímos.
Saber viver é um ato heróico. Aprenda!
Um comentário:
Que forte!
Lindo tbem.. =]
=**
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